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Quais são os pilares do Employee Experience e como aplicá-los na minha empresa?

O Employee Experience é uma estratégia poderosa que afeta toda a sua empresa, desde o clima organizacional, passando por custos e retenção de talentos e afetando até mesmo os seus clientes. Discuta os principais elementos que compõem uma experiência positiva para os colaboradores, como ambiente de trabalho, liderança, desenvolvimento de carreira, comunicação e reconhecimento.

Os tempos mudam, e as pessoas também! Se antes, tudo que bastava para um funcionário “vestir a camisa” e trabalhar para você com lealdade era um bom salário, as novas gerações têm, cada vez mais, prioridades diferentes.

Os motivos são vários: uma saturação em algum mercado, o maior ou menor nível de escolaridade e mesmo as condições macroeconômicas do país. Independentemente da razão, as empresas precisam adequar-se à nova realidade a aí está o “x” da questão: como manter sua eficiência alta, com um bom clima organizacional, com o cliente no centro dos debates e reuniões e com boa retenção de talentos?

A resposta não é simples, mas com certeza, o Employee Experience irá te ajudar nisso. Se você quer resultados de alto nível e com grande impacto em várias camadas da organização, fique com a gente que explicamos o que é o Employee Experience (EX) e como construir uma estratégia para sua empresa baseado em seus pilares.

Funcionários felizes produzem mais e melhor: uma estratégia sólida de Employee Experience com pilares bem desenhados afeta toda a organização!

O que é o Employee Experience?

O nosso tema tão querido, assunto de vários cursos e aulas abertas por aqui, é legado do nosso CEO Roberto Madruga, graduado e mestre em Administração, que é um dos precursores do tema no Brasil. O interesse é resultado da percepção de que quando os colaboradores estão mais satisfeitos com a empresa, eles produzem mais e melhor, gerando benefícios para vários lados: para a organização, para si próprios e para os clientes!

É importante ter em mente que, assim como o Customer Experience (CX), o EX não é apenas um nome diferente para algum resultado, métrica ou ação isolada na empresa. Ele é umaestratégia organizacional completa, adaptável a vários mercados e organizações e que se faz cada vez mais necessária no mercado de trabalho, compondo, também, a estratégia macro de Employer Branding.

Para compreender bem o que é o EX, vamos ter em mente sua premissa: o foco é na qualidade de vida e de ambiente para as pessoas que compõem a organização e formam um de seus maiores assets, ou recursos. Não é incomum ver empresas que têm custos enormes com alta rotatividade de funcionários ou até mesmo com processos judiciais por conta de erros no treinamento dos colaboradores e no tratamento dos clientes. Mas será que é apenas responsabilidade do funcionário? Como a empresa pode tomar maior controle da situação e prevenir casos assim de ocorrerem?

Quais são os pilares do EX e como aplicá-los na minha empresa?

Ao iniciar uma estratégia de Employee Experience, o primeiro estágio é considerar os aspectos específicos da sua empresa: qual é o seu mercado, sua posição nele, a sua realidade financeira, a sua cultura organizacional, aspectos demográficos do seu corpo de colaboradores, descrição da sua liderança e mais.

Apenas a partir dessas reflexões e especificações pode-se montar um framework totalmente personalizado, que atenda as suas necessidades e resolva os pontos de estresse (ou dor) da sua companhia. Contudo, para efeito educativo, trataremos a seguir de alguns aspectos mais gerais e de seus desdobramentos em várias camadas da organização:

  • Ambiente de trabalho: este item se aplica tanto ao espaço físico, como a disposição da mobília, as tecnologias oferecidas ao colaborador para realizar suas funções, quanto a aspectos culturais como o clima organizacional e a cultura da empresa. Está tudo adequado e aderente ao que você estabelece na visão e nos valores da organização?;
  • Liderança: o EX é uma estratégia top-down, isto é, o exemplo e a adoção por parte da liderança é essencial. O gestor deve ser capaz de motivar a equipe e deve possuir a confiança dos colaboradores, mas não a ponto de perder autoridade. Os líderes devem servir de exemplo para os valores e comportamentos que a empresa preza, agindo de forma a inspirar nos colaboradores esses mesmos comportamentos. Por isso, lembre-se de que o líder também precisa ser treinado pela empresa, viu?;
  • Desenvolvimento de carreira: atualmente, ninguém quer mais ficar estacionado, sem perspectiva de crescimento, não é mesmo? Por isso, ainda que não seja necessário fazer promessas, seja realista e estabeleça com muita clareza  os critérios, possibilidades e expectativas a serem cumpridas para que o funcionário seja promovido na organização! Isto também inclui, claro, o treinamento que a empresa espera e pode fornecer para ajudá-lo(a) a chegar lá;
  • Comunicação: os colaboradores podem até ser proativos, mas precisam de orientação para serem verdadeiramente eficientes. Mais uma vez entra aqui a relevância do exemplo da liderança estabelecer uma comunicação clara e eficiente, removendo dúvidas sobre o que é ou não adequado em determinadas situações. A adoção de feedbacks periódicos, reuniões curtas de alinhamento com todo o time e treinamentos periódicos na cultura e processos da empresa podem ajudar nessa tarefa;
  • Reconhecimento: por fim, para além de feedbacks e até mesmo das promoções, vale trazer o elemento mais humanizado e parabenizar os funcionários, seja por meio de um “funcionário do mês”, seja com algum tipo de premiação, seja por meio da implementação de novos benefíciospara a organização quando o desempenho está satisfatório!

 

Existem outros nomes e formas de referenciar cada um destes itens no mercado, a depender de quem elabora o framework ou a teoria, e, até mesmo, é possível criar novos pilares conforme a situação de cada organizacional. Porém, o mais importante é lembrar-se de que, independente da forma que você adequa cada um destes aspectos na sua empresa, o importante é eles estarem alinhados com as suas metas, com sua visão e valores!

Bônus: desmentindo 3 mitos sobre o Employee Experience e seus pilares

  • O EX não é uma cesta de benefícios! Não basta dar benefícios a esmo para seus funcionários. Eles precisam estar cientes da finalidade da empresa ao fazer isso, entender como aquele benefício se relaciona com as crenças e a situação atual da organização e até mesmo o que é esperado deles a partir daquela oferta (isso é especialmente em benefícios de educação continuada, por exemplo!);
  • É possível aplicar o EX em empresas mais austeras! Para possuir uma estratégia de Employee Experience, não é necessário ser uma empresa mais “descolada” ou “jovem”. Mesmo empresas mais tradicionais e maiores, com processos mais lentos, podem se beneficiar de uma estratégia sólida, implementada com responsabilidade e adesão às políticas da organização;
  • Existem, sim, formas de mensurar o retorno do Employee Experience para a organização! Sabemos o quanto métricas são importantes para auxiliar a tomada de decisões dos gestores, e como é uma metodologia, o EX possui algumas métricas próprias que ajudam nesse processo, como o e-NPS, as taxas de absenteísmo e rotatividade e o nível de engajamento.

 

Se você chegou até aqui e curtiu o conteúdo, mas ainda precisa de mais ajuda, considere, além de consumir outros conteúdos do nosso Labs, claro, entrar em contato e conhecer mais sobre nossos cursos e consultorias. Certamente a nossa expertise auxiliará você e sua organização a alcançarem resultados consistentes e constantes em sua estratégia de EX! Nos vemos na próxima!

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