Desde que nos conhecemos por seres humanos estamos desenvolvendo nossas competências. Há mais de 300 mil anos, o Homo Erectus descobriu que, ao friccionar duas pedras, as faíscas produziam fogo. Aprendemos a dominar esse novo tipo de energia, e, portanto, cozinhar. Conseguimos domesticar animais. Aprendemos a contar histórias nas aldeias, e logo nos tornamos educadores.
Assim surgiu a metodologia, a tecnologia, a vontade do ser humano aprender e não parar jamais. Somos indivíduos insaciáveis por novas habilidades e tudo indica que essa jornada não se esgotará.
Na atualidade, desenvolvo e aplico modelos de gestão nas empresas que são impulsionados fortemente pela criação e aprimoramento de competências que representam, em seu significado maior, a força motriz para o sucesso de qualquer organização.
Competência é a soma do motor mais o combustível interno das pessoas que tem a finalidade de movimentar as empresas e a sociedade em que vivemos. Por isso, a Gestão por Competências se torna tão importante.
Competência, o Santo Graal
Competência é o Santo Graal que diariamente milhões e talvez bilhões de pessoas no mundo buscam incessantemente. De um lado, a pessoa que deseja se qualificar e deve investir tempo, dedicação e, por vezes, dinheiro. Por outro, as organizações que precisam investir nos seus colaboradores e parceiros, não apenas monetariamente, como também com tempo, recursos, metodologias e projetos educacionais consistentes e duradouros. Quando isso ocorre, há geração de benefícios mútuos para todas as partes, além de proporcionar prosperidade para a sociedade.
Praticar a Gestão por Competências é desenvolver pessoas e, consequentemente, a organização, rumo ao futuro de curto, médio e longo prazo, nos quais as partes estarão mais engajadas e preparadas para responder aos desafios impostos pelo mercado.
Administrar os recursos humanos de uma empresa pelo método de Gestão por Competências é um processo mais profundo do que se pensa, pois envolve todos os subsistemas de talentos humanos, desde o momento em que as competências são mapeadas, os profissionais são selecionados, avaliados e capacitados a partir das mesmas. Veja o diagrama a seguir:

Tipos de competências
Em reuniões com executivos, é comum percebemos que as pessoas confundem os diversos tipos de competências, o que pode gerar algum ruído na comunicação mesmo que a intenção seja desenvolver pessoas. Existem muitas classificações e muitos pontos de vista. Como uma pequena contribuição, vou pontuar as mais importantes.
Nas minhas pesquisas e experiência há quatro categorias de competências: quanto ao tipo de aplicação, abrangência, planejamento estratégico e emocional, conforme figura:

Irei apresentar em mais detalhes a categoria por aplicação formada por competência técnica, competência comportamental e competência híbrida:
Competência técnica: como o nome já diz, ela é responsável pelo upgrade técnico e instrumental dos alunos. A sua prioridade é voltada para a execução de trabalhos mais especialistas do que estratégicos. O que vale para a competência técnica é o domínio especialista para o sucesso da execução da tarefa com maestria. Exemplos: elaboração de planilhas, procedimentos operacionais e relatórios analíticos.
Competência comportamental: aquela que conduzirá a pessoa para níveis mais elevados de relacionamento com ele mesmo e com as pessoas que interage. A competência comportamental não é de fácil assimilação como a técnica e, logo, precisa de instrutores diferenciados. Exemplos: inteligência emocional, trabalho em equipe, pró atividade.
Competência híbrida: acumula tanto a natureza técnica, quanto a comportamental. Dessa forma é a competência mais complexa, por isso, mais difícil de ser desenvolvida do que as anteriores. Alguns exemplos: negociação, liderança e comunicação interpessoal. Em muitos casos a organização para desenvolver competências híbridas nos seus funcionários, contratando consultorias especializadas em educação corporativa.
Tenha cuidado com o estacionamento de competências
Você sabia que existem verdadeiros estacionamentos lotados de competências paradas, sem uso?
O fato de alguém adquirir uma nova competência pode não ser suficiente para o seu sucesso profissional e também da empresa se não houver um esforço para a obtenção de resultados a partir dessa competência.
Veja esse exemplo: Um gerente fez uma pós-graduação em Gestão de Pessoas, se formou com grau 10 e não colocou em prática essa competência no dia a dia com sua equipe para se tornar um melhor líder. Então, essa competência estará simplesmente guardada para si e não irá beneficiar outras pessoas na sociedade. Portanto, é uma competência que está no estacionamento.
Competência estacionada é aquela que não é colocada em prática e fica guardada somente para a pessoa que se capacitou, portanto, não há resultados para a empresa, nem para a sociedade.
É por isso que criei o novo significado de competências e, por isso, estou recebendo vários feedbacks positivos sobre essa ampliação.
C.H.A.R, ampliando o significado de Competência
Sendo para fins lucrativos ou não, toda organização busca maximizar seus frutos e para isso precisará contar com o seu ativo mais valioso: pessoas competentes e orientadas ao resultado.
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